Na última quinta-feira, o prefeito Felipe Augusto sancionou uma lei que garante férias e décimo terceiro salário aos vereadores, medida que gerou polêmica na Câmara Municipal. Surpreendentemente, apenas dois legisladores, Giovanni Pixoxó e Wagner Teixeira, manifestaram-se contra a aprovação da proposta, destacando uma postura de discordância em relação às regalias da classe.
Giovanni Pixoxó expressou sua insatisfação afirmando que a decisão beira a imoralidade, questionando a necessidade de conceder benefícios extras a vereadores, cuja função, segundo ele, já é remunerada de maneira justa. Em sua fala, Pixoxó criticou a falta de respeito com o dinheiro público, argumentando que tal medida é incompatível com o momento de desafios econômicos enfrentados pela sociedade.
Wagner Teixeira complementou as críticas, destacando que, ao reconhecerem as regalias, os legisladores se distanciam da realidade da maioria da população. Para Teixeira, a concessão de férias e décimo terceiro salário aos vereadores é uma decisão desprovida de sensibilidade social, gerando questionamentos sobre a prioridade do uso dos recursos públicos.
A votação revelou, portanto, um posicionamento minoritário, mas contundente, evidenciando a divergência de opiniões dentro da própria Casa Legislativa sobre a pertinência desses benefícios aos vereadores. O início da vigência da nova lei está marcado para 2025, deixando no ar o debate sobre a justificativa e o impacto dessas concessões em tempos desafiadores para a gestão pública.
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